terça-feira, 8 de outubro de 2013

Testemunho do Prof Luiz Antonio, musico da CCBMJ Pq São Rafael

                                               

“...e por onde andei, eu andei perdido, eu andei em um inverno eterno.
Na universidade encontrava amigos, sorria, brincava, sempre muito brincalhão. Com produtores, com meus os meus amigos, em meu consultório. Sempre alguma coisa me chamava a atenção: Como um paciente que muitas vezes chegava e contava “sou da Congregação.” . Mas o profissionalismo nos impede de falar também fui, também sou, desejo voltar. Nunca podia. E na escola também as vezes entrava aluno que era da congregação aquilo tudo eu falava : Por que as pessoas passam por mim, . Eu queria não encontrá-las nunca mais, porque já que a minha vida teve fim espiritualmente falando, eu somente esperava pela condenação. Por que esses servos de Deus passam diante de mim, uma vez que não poderia mais desfrutar aquilo que eles todos irão desfrutar no dia em que o Senhor Jesus vier buscar Sua Igreja...

E aí, voltando à frente quando por todos estes anos que andei distante do Senhor, e uma noite pela internet encontrei informações sobre o ministério de Jandira, e eu falei em outra oportunidade que eu visitei algumas igrejas eu percebi que jamais seria feliz em outro local. Não porque ali não tinha Deus. Mas porque eu não conseguia me adaptar na liturgia. Eu gostava muito de orar ajoelhado e eu queria voltar a tocar meu instrumento algum dia. E quando o Senhor deu a oração hoje, o Senhor tocou no meu coração para vir aqui à frente. Porque hoje eu sei porque estou aqui. 
Na oração o servo de Deus dizia Senhor, abraça aqueles que estão perdidos, resgata aqueles que estão distantes de Tua Graça. E eu era uma pessoa perdida. Para mim nada mais tinha. Então eu procurava utilizar o meu trabalho para fazer o bem aonde quer que eu andasse, embora soubesse que aquilo não ia me redimir de nenhum mal. Mas eu procurava sempre andar fazendo o bem ao que tivesse ao meu alcance.

E eu vim cheio de dúvidas. Na sexta-feira passada, eu preferi não vir de carro e utilizar o transporte público por uma questão de logística, pois eu moro lá em Itaquera não daria pra vir de carro e chegar a tempo, e eu tomei oito ônibus antes de chegar até aqui. Mas quando eu entrei nesta casa cheio de dúvidas pensando se aqui estaria Deus pra abraçar minha alma novamente, eu pude me sentir diante de Deus...
encontrei o servo de Deus alí, diante da casa com receio de entrar, as pernas parecia que não queriam me obedecer. O irmão Valban foi me buscar no portão. E ali foi como se um anjo me trouxesse! Gloria a Deus! Irmãos e quando eu ouvi a Palavra, eu reconheci a voz do Pastor que me chamou no dia em que desci as águas. Quando eu orei eu senti que o Senhor estava aqui. 

Como eu contei um dia pra o irmão Valban e a irmã Luciane: Eu não acredito que isso está acontecendo na minha vida. Eu vim na sexta pra ficar sentando num banco, sem a liberdade, assim, muito condicionado, e pronto pra somente sentir a presença de Deus que já seria a melhor coisa da minha vida, nê? 
E aí quando eu cheguei aqui, os irmãos com aquele amor...os irmãos não tem ideia do que é ter a vida transformada por Deus. Essa semana que se sucedeu foi uma semana diferente...e no outro dia os irmãos já me convidaram pra tocar na obra de Deus. 
Mas outrora em um momento de fúria enquanto congregava eu dei meu instrumento pra pessoas que estavam fumando drogas na frente da igreja, pois eu saí da igreja revoltado...Eu disse, vocês querem? Dei minha Bíblia, meu hinário, eu pensei nunca mais...
E então eu estava sem instrumento, mas o servo de Deus me emprestou o instrumento dele pra eu tocar e eu fiquei muito feliz. Enquanto muitos pensavam que era só mais um músico ali eu sabia que o Senhor tinha me resgatqado, para a glória de Deus!

SEM DEUS, NÃO SOMOS NADA. (Professor Luíz Antônio)